Pensando en un feminismo decolonial indígena Apinajé

Pensando en un feminismo decolonial indígena Apinajé

Autores

Palavras-chave:

Atuações políticas; Feminismo decolonial; Mulheres indígenas

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar as proximidades do feminismo decolonial com o movimento político das mulheres indígenas Apinajé, elucidando práticas ancestrais e aliança política. O fato observado é a inserção das mulheres na esfera política, assim como em outros espaços, protagonizados por lutas, pronunciamentos e articulações nas pautas territoriais e nas mobilizações dos movimentos indígenas no âmbito nacional. Concomitante a essas lutas, coletivos de mulheres indígenas, brasileiros e latinos, vêm construindo lutas versadas pela ótica do feminismo decolonial, pautando corpo-território e territorialidades que se dissociam do feminismo ocidental. A partir disso, observou-se que o movimento das mulheres Apinajé se assemelha ao feminismo decolonial por romper com o viés eurocêntrico e lutar pelo bem viver da comunidade e o fortalecimento das alianças femininas.

Palavras-chave: Atuações políticas; Feminismo decolonial; Mulheres indígenas.

 

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar la cercanía del feminismo decolonial con el movimiento político de las mujeres indígenas Apinajé, elucidando prácticas ancestrales y alianza política. El hecho observado es la inserción de las mujeres en la esfera política, así como en otros espacios, protagonizados por luchas, pronunciamientos y articulaciones en las agendas territoriales y en las movilizaciones de los movimientos indígenas a nivel nacional. Concomitante a estas luchas, colectivos de mujeres indígenas brasileñas y latinoamericanas vienen construyendo luchas desde la perspectiva del feminismo decolonial, centrándose en cuerpo-territorio y territorialidades que disocian del feminismo occidental. A partir de esto, se observó que el movimiento de las mujeres Apinajé se asemeja al feminismo decolonial en la medida en que rompe con el sesgo eurocéntrico y luchar por el buen vivir de la comunidad y el fortalecimiento de las alianzas femeninas.

Palabras clave: Acciones políticas; Feminismo decolonial; Mujeres indígenas.

 

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Biografia do Autor

Carina Alves Torres, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) - campus de Tocantinópolis, complementação em Pedagogia pela Faculdade Integrada de Brasília (FABRAS) e Mestrado em Estudos de Cultura e Território (UFT) - Araguaína-TO. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Membro do grupo de estudo "Mariposas: minorias sociais, resistências e práticas de transformação" e do Núcleo de Etnologia Ameríndia (NETA). Possui experiência em educação intercultural indígena, sociologia urbana com ênfase em contatos interétnicos, pesquisando a etnia Apinajé situada no extremo norte do Tocantins. Email: carinatorres123alves@gmail.com

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9646-1930

Marília Claudia Favreto Sinãni, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestre em Educação (Bolsista CAPES) pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Possui graduação em Artes Visuais - Licenciatura pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Técnica em Administração pela ETEC Pedro Ferreira Alves. Tem experiência na área de Educação e Artes Visuais, atuando nos seguintes campos temáticos: ensino de artes visuais; decolonialidade; emancipação sensível; educação estética e libertação; criatividade; estudos culturais e a história da arte numa perspectiva descolonial.

E-mail: profmariliasinani@gmail.com   Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5135-9484

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Publicado

02/07/2024
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Como Citar

ALVES TORRES, C.; CLAUDIA FAVRETO SINÃNI, M. Pensando en un feminismo decolonial indígena Apinajé: Pensando en un feminismo decolonial indígena Apinajé. Revista Cocar, [S. l.], v. 20, n. 38, 2024. Disponível em: http://177.70.35.171/index.php/cocar/article/view/8347. Acesso em: 25 nov. 2024.