Submissões
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Artigos
A Revista Cocar aceita para publicação artigos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros na área de ciências humanas, com ênfase em educação e diversidade cultural, resultantes de estudos teóricos, pesquisas e relatos de experiências. Excepcionalmente poderão ser publicados artigos de autores brasileiros ou estrangeiros editados anteriormente em livros e periódicos que tenham circulação restrita no Brasil.
Relatos de Pesquisas
A Revista Cocar aceita para publicação artigos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros na área de ciências humanas, com ênfase em educação e diversidade cultural, resultantes de estudos teóricos, pesquisas e relatos de experiências. Excepcionalmente poderão ser publicados artigos de autores brasileiros ou estrangeiros editados anteriormente em livros e periódicos que tenham circulação restrita no Brasil.
Resenhas
A Revista Cocar também aceita para publicação de resenhas, que devem ter entre 3 e 6 laudas. A digitação e a formatação devem obedecer a mesma orientação dada para os artigos originais.
Dossiê: OS PROCESSOS DE PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA SOB A ÉGIDE DA INOVAÇÃO E DA TECNOLOGIA
A privatização da educação básica no Brasil ocorre por meio da direção e da execução dos processos educacionais, envolvendo a oferta educativa, a gestão educacional, a formação de professores e os currículos escolares, havendo, como implicações, a disseminação de valores mercantis como individualismo, competitividade e meritocracia, que vem se ampliando com o avanço da digitalização e da plataformização da educação num movimento contraditório do Estado brasileiro, mas intencional a partir da lógica neoliberal que fomenta ditas inovação na educação ao mesmo passo que processos de desigualdades são acentuados. O dossiê possui, como objetivo, analisar os atuais processos de privatizações e mercantilização da educação, em todas as etapas da escolaridade, nas cinco regiões brasileiras e que se tornam cada vez mais complexos e disseminados, legitimando os interesses de entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, ou, ainda, as organizações a estas associadas e estruturadas por meio de redes de colaboração a partir dos discursos de inovação materializados em políticas públicas considerando que a tecnologia proporciona ferramentas para a efetivação da inovação, que por sua vez exige permanentemente o avanço da tecnologia.
A educação pública como expressão de disputas: análise de interesses privados e privatistas em contextos do sul global.
no campo concreto da educação, seja a fragilidade dos Estados ou as assimétricas relações em favor de elites que os contituem em cada contexto analisado, sedimentou as possibilidades das agendas nacionais se imporem nos diferentes países como a possibilidade plausível da realização dos programas públicos do sector, independente das ideologias que as sustentam. Como consequência, testemunha-se a proliferação de atores e de agendas privatistas e privadas em torno da demanda pela educação. Este dossiê dedica-se, justamente, a compreender os cenários que se constroem e se sedimentam na esfera pública do sul global face aos interesses privados historicamente construídos nos contextos de agendas multilaterais dos programas de cooperação e financiamento ou decorrentes da institucionalização e, quase naturalização, de orientações políticas associadas a tais interesses.
Dossiê: Interculturalidade e Políticas Educacionais
Uma abordagem intercultural na educação requer uma série de medidas políticas e práticas. Em primeiro lugar, é importante desenvolver currículos que reflitam a diversidade cultural da sociedade, incluindo conteúdos sobre diferentes culturas, história, religiões, e formas de vida. Além disso, as políticas educacionais interculturais devem promover a formação de professores capacitados para trabalhar em ambientes culturalmente diversos. Isso envolve oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional que abordem questões de diversidade cultural, equidade e justiça social. Outro aspecto importante das políticas educacionais interculturais é a promoção do diálogo intercultural e da colaboração entre escolas, famílias e comunidades. Isso pode ser alcançado por meio de programas extracurriculares, atividades comunitárias e parcerias com organizações locais. Essas iniciativas ajudam a fortalecer os laços entre diferentes grupos culturais e a construir uma cultura de respeito e inclusão.
dossiê CURRÍCULOS, CORPOS FEMININOS, CORPOS LGBTQIAPN+ E AS PESQUISAS COM OS COTIDIANOS NOS DIVERSOS ESPAÇOSTEMPOS EDUCATIVOS
As redes educativas que formamos e nas quais nós formamos (Alves, 2019) precisam ser compreendidas em suas singularidades e potências. É preciso compreender as dinâmicas das reuniões, dos encontros, e, nesse sentido, é importante atentar aos aspectos existenciais, para as pessoas, os seres e as coisas que se encontram reunidos, pois um existente para existir entrelaça o espaço externo ao seu corpo (Merleau-Ponty, 2011). No texto Eros, erotismo e o processo pedagógico, bell hooks (2013) nos apresenta alguns movimentos que levam professoras/es a silenciar acerca de eros na sala de aula. Além de tal silêncio, hooks nos mostra as implicações que tal ausência cria na educação, especialmente os limites impostos às questões de gêneros, raças, classes, epistemologias e sexualidades. Para a referida autora, professoras/es treinadas/os/es no contexto filosófico do dualismo metafísico ocidental aceitam a condição de que há uma separação entre o corpo e a mente. Dessa forma, as conversas em torno dos currículos precisam levar em conta as redes dos encontros e desencontros, como também os movimentos dos espaçostempos dos corpos das mulheres e das pessoas LGBTQIAPN. Inspiradas/os/es nas pesquisas com os cotidianos, o presente dossiê busca ressaltar os movimentos singulares que se expressam na interface das temáticas Gêneros e Sexualidades, tentando apontar as múltiplas relações que se estabelecem entre as mulheres, a população LGBTQIAPN+ e seus corpos presentes nas redes educativas, nos encontros e desencontros cotidianos. Assim, consideramos necessário compreender juntas/os/es as multiplicidades dos movimentos expressivos dos corpos femininos, corpos LGBTQIAPN+ e corpos pretos, no intuito de fazer-pensar currículos mais sintonizados com as diferentes corporeidades, seus espaçostempos e as interseccionalidades que os atravessam. Aprendemos com Collins (2022) que o conceito de interseccionalidade nos possibilita compreender as múltiplas formas de resistências, opressões e desigualdades que atravessam os diferentes movimentos dos corpos. Dessa forma, trabalhos que versem sobre as questões de gêneros e sexualidades, sobre o direito de acesso e permanências nos cotidianos das instituições educacionais, seja na educação básica ou ensino superior, bem como seus entrelaces com os currículos serão bem-vindos.
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