Análise por meio da categorização das macrotendências da Educação Ambiental em Parques Estaduais da cidade de Campo Grande (MS)

Analysis of the Perspective of Environmental Education in State Parks in the city of Campo Grande (MS) through the categorization of macrotrends.

Autores

Palavras-chave:

educação ambiental, macrotendências, parques estaduais, unidades de conservação

Resumo

A criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação busca a realização do desenvolvimento sustentável para amenizar as relações capitalistas. Nessa perspectiva, a Educação Ambiental (EA) se faz necessária, pois auxilia na preservação e conservação de unidades de conservação. O trabalho possui como objetivo realizar a análise dos planos de manejo dos parques estaduais de Campo Grande (MS), na concepção das macrotendências. Para isso, foi realizada uma análise dos documentos a partir das seguintes categorias: Conservadora, Pragmática e Crítica. Pelos resultados obtidos, percebe-se nos documentos que a EA é aplicada, predominantemente, na sua forma conservadora e pragmática, com distanciamento das dinâmicas sociais e políticas e sem questionamentos à estrutura social. Nota-se, portanto, que mesmo com as discussões atinentes a esta atualidade, ainda é perceptível uma constância no desenvolvimento da EA em nível superficial e pouco crítica.

Palavras-chave: educação ambiental, macrotendências, parques estaduais; unidades de conservação.

 

Abstract

The creation of the National System of Conservation Units sought to achieve sustainable development to ease capitalist relations. In this perspective, Environmental Education (EA) is necessary, as it helps in the preservation and conservation of conservation units. The objective of this work is to carry out the analysis of the management plans of the state parks of Campo Grande (MS) in the conception of macrotrends. For this, an analysis of the documents was carried out from the following categories: Conservative, Pragmatic and Critical. As a result, it is clear that today EA is applied in a conservative and pragmatic way in documents with a distance from social and political dynamics and without questioning the social structure. It is concluded that even with the discussions correspondent to the present time, a constancy in the development of EA is perceived in a superficial and uncritical way.

Keywords: environmental education, macrotrends, state parks; conservation units.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paola Vicentini Boni, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Atualmente doutoranda do Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Geografia UFMS-CPTL. Possui licenciatura (2017) e mestrado (2020) pela UFMS. E-mail:paola.boni@ufms.br; orcid: <https://orcid.org/0000-0002-9449-7630>

Mauro Henrique Soares da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Atualmente é Professor Adjunto no Curso de Geografia, na UFMS-CPTL, além de atuar no Programa de Pós-graduação em Geografia (Nível Mestrado e Doutorado) na mesma instituição. É Doutor pela UNESP e possui pós-doutorado na Universidade de Rennes 2. E-mail: mauro.soares@ufms.br; orcid: <https://orcid.org/0000-0001-7710-3153>

 

Referências

BONAR, S. A. The conservation professional's guide to working with people. Island Press, 2012.

CARVALHO, I.C.M. Qual Educação Ambiental? Elementos para um Debate sobre Educação in Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, vol. 2, no. 2, Porto Alegre, abr/ jun, 2001.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. v. 3. São Paulo: Hucitec, 2001.

BRASIL. Lei nº 9985. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Brasília: IBAMA, de 18 de julho de 2000.

BRASIL. Lei nº 9.795. Institui a lei da Educação Ambiental. Brasília: 1999.

_______. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

GROEN. Engenharia e Meio Ambiente. Zoneamento Ecológico-Econômico de Campo Grande - ZEE-CG 1ª Fase. Produto IV - Mapas Finais e Carta de Gestão do território. Campo Grande, 2016. Disponível em https://sites.google.com/site/zeecampogrande/downloads

ICMBio. Conselhos gestores de unidades de conservação federais: um guia para gestores e conselheiros. 2014, 76 p.

Marx, K. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2005.

Marx, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MATO GROSSO DO SUL. Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul - Ensino Médio. Secretária de Educação de Mato Grosso do Sul. 2012.

___________________. Unidades de conservação estaduais. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Disponível em: < https://www.imasul.ms.gov.br/gestao-de-unidades-de-conservacao/unidades-de-conservacao-estaduais/> Acesso em: 21 jun. 2022.

___________________. Unidades de conservação municipais. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Disponível em: < https://www.imasul.ms.gov.br/unidades-de-conservacao-municipais/> Acesso em: 21 jun. 2022.

___________________. Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia - SEMAC. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Plano de Manejo Parque Estadual do Prosa. Campo Grande-MS, 2011.

MATO GROSSO DO SUL. Unidades de conservação municipais. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Disponível em: < https://www.imasul.ms.gov.br/unidades-de-conservacao-municipais/> Acesso em: 21 jun. 2022.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia - SEMAC. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL. Plano de Manejo Parque Estadual do Prosa. Campo Grande-MS, 2011.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs/mapas.htm Acesso em: 20 mar 2022.

OLIVEIRA, L. P. L. Metodologia de projetos: da segmentação de conteúdo a um ensino contextualizado e integrado à vida. 2014. Dissertação de Mestrado. Brasília – DFOLIVEIRA, L. P. L. Metodologia de projetos: da segmentação de conteúdo a um ensino contextualizado e integrado à vida. 2014. Dissertação de Mestrado. Brasília – DF.

QUINTAS, J. S. Introdução à Gestão Ambiental Pública. Brasília: IBAMA, 2005.

SACHS, I. Primeiras intervenções. Org. NASCIMENTO, E. P.; VIANNA, J. N. Dilemas e desafios do desenvolvimento sustentável no Brasil. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.SAUVÉ, L. Currents in environmental education: mapping a complex and evolving pedagogical field. Canadian Journal of Environmental Education, Ontario, n. 10, Spring. P. 11-37. 2005a.

SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, I.C.M. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005b. p. 17-44.

TRAJBER, R.; SATO, M. Escolas Sustentáveis: Incubadoras de Transformações nas Comunidades. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. v. especial, p. 17-1256, 2010.

Downloads

Publicado

11/03/2024
Métricas
  • Visualizações do Artigo 116
  • pdf downloads: 100

Como Citar

VICENTINI BONI, P.; SOARES DA SILVA, M. H. Análise por meio da categorização das macrotendências da Educação Ambiental em Parques Estaduais da cidade de Campo Grande (MS): Analysis of the Perspective of Environmental Education in State Parks in the city of Campo Grande (MS) through the categorization of macrotrends. Revista Cocar, [S. l.], n. 23, 2024. Disponível em: http://177.70.35.171/index.php/cocar/article/view/7942. Acesso em: 14 nov. 2024.