Crise educacional brasileira: projeto político?
Resumo
Este artigo visa problematizar o sistema educacional brasileiro em face a eterna crise por que passa a educação brasileira. O objetivo é mostrar que esta crise do sistema educacional brasileiro, que remonta os primórdios da educação propiciada pela nação aos seus cidadãos aos dias atuais – mesmo com as mudanças próprias do tempo – é um projeto político. Ou seja, independentemente do contexto histórico-social, continua como projeto de dominação/manipulação/alienação dos indivíduos que compõe a sociedade, fruto da formação/educação do ser social. Porquanto, precisam ser analisadas no bojo do sistema sócio-político-econômico-cultural que não só nós, homens do e de conhecimento (s), encontramo-nos, mas o qual nos forma, forja e solidifica, transmutando-nos em seres-aí existentes dentro da lógica capitalista que transforma o ser e a educação em negócios através de ferramentas ideológico-políticas. Para tanto, fundamentar-se-á a argumentação filosófica em Marx (2002), Nietzsche (1998), Foucault (2013), bem como, outros importantes autores ligados à educação e/ou pedagogia, como Freire (1978), Arroyo (2019), Sacavino (2016) e Boaventura (2018). A metodologia utilizada será o da problematização filosófica acerca do sistema educacional brasileiro, fundamentando-se em autores da área da filosofia, filosofia da educação e pedagogia.
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