Uma professora na Ilha e uma Ilha professora: educação, arte e existência.
Resumo
Neste trabalho, apresento um relato autobiográfico do meu processo de mudança de Belém para a Ilha de Cotijuba, onde resido desde janeiro de 2021, atuando como professora de Língua Portuguesa e Literatura na rede pública estadual. A partir da relação entre pensamento, corpo, vida e devir, tal como proposta por Sueli Rolnik (1993), falo de marcas e de encantamento. Narro minhas impressões acerca das transformações pelas quais o bairro da Pedra Branca vem passando, a partir da chegada de um grupo de educadores, artistas e fazedores de cultura que passaram a habitar o mesmo núcleo – um conjunto de forças vitais que se alinhou no tempo-espaço (LOPES, 2020). Proponho nesse ensaio a construção de uma escrita-pensamento alinhada às ontologias africanas, e que reflete um modo de existir e habitar. A Pedra Branca é lugar de encantaria. A minha prática docente reverbera minha própria existência.
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