Encontros cartográficos na Amazônia: letramento vivido e epistemologias do corpo em dois territórios existenciais
Resumo
Este artigo pretende retratar a cartografia como uma das experimentações de se fazer pesquisa em educação a partir de dois territórios existenciais: processos educativos com o corpo em um território afro religioso em Belém do Pará e a troca de saberes cotidianos e escolares de crianças ribeirinhas das ilhas Longa, Ilha Nova e Ilha de Paquetá pertencentes ao Distrito de Outeiro, na mesma cidade. A cartografia como uma outra maneira de ler a realidade aparece no campo da educação pós-crítica. Nesse sentido, as pistas cartográficas desencadeiam um processo de desterritorialização no campo da ciência, para inaugurar uma outra forma de produzir o conhecimento, um modo que envolve a criação, a arte, a implicação do autor, artista, pesquisador, cartógrafo. Se ligam a corporeidade e a oralidade para acompanhar processos inventivos em educação existentes no desenho amazônico.
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