Afrocentrismo Amazônida? comentários teóricos a partir do cruzo
Resumo
O presente debate ensaia reflexões sobre uma visada afrocentrada desde as experiências amazônidas do que seja ser negro/a. Crítica a visões essencialistas, biologicistas e eurocêntricas, a proposta é provocar desconfortos reflexivos sobre os cruzos que produzem as possibilidades de agência de pessoas negras amazônidas. Pensar essas negritudes faz parte do projeto político antirracista que, orientado por uma visada contracolonial (SANTOS, 2015) e exusíaca (RUFINO, 2019), tensiona uma agenda de estudos sobre raça que paute o protagonismo de sujeitos afrodescendentes em territórios duramente violentados pelo processo colonial.
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25/09/2021
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