Afrocentrismo Amazônida? comentários teóricos a partir do cruzo

Autores

  • José Sena senaufrj@gmail.com

Resumo

O presente debate ensaia reflexões sobre uma visada afrocentrada desde as experiências amazônidas do que seja ser negro/a. Crítica a visões essencialistas, biologicistas e eurocêntricas, a proposta é provocar desconfortos reflexivos sobre os cruzos que produzem as possibilidades de agência de pessoas negras amazônidas. Pensar essas negritudes faz parte do projeto político antirracista que, orientado por uma visada contracolonial (SANTOS, 2015) e exusíaca (RUFINO, 2019), tensiona uma agenda de estudos sobre raça que paute o protagonismo de sujeitos afrodescendentes em territórios duramente violentados pelo processo colonial.

Biografia do Autor

José Sena

SOBRE O AUTOR

José Sena – Educador amazônida, José Sena atua como professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Diversidade Sociocultural (Antropologia) do Museu Paraense Emílio Goeldi (PPGDS/CAPES). Doutor pelo Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ/CNPq (2020) e Mestre pelo Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia - UFPA/CAPES (2013), foi pesquisador visitante do Centro de Estudos Sociais - CES da Universidade de Coimbra/Portugal (2018-2019) e professor da Universidade Federal do Pará - UFPA (2010-2018). Membro da equipe editorial da Revista África e Africanidades, onde coordena o GT Intelectualidades Negras Brasileiras, é também integrante do Núcleo de Estudos em Discursos e Sociedade - NUDES/UFRJ.

E-mail: senagoeldi@gmail.com (https://orcid.org/0000-0003-4422-8800)

 

 

Downloads

Publicado

25/09/2021
Métricas
  • Visualizações do Artigo 411
  • PDF downloads: 418