A voz da minha voz: à memória de minhas primeiras mulheres
Resumo
Nestas linhas me lanço ao desafio de escrever sob a ressonância de oralidades femininas marajoaras, as quais constituem minha primeira formação. Desse modo, reflito sobre experiências de um princípio educativo constituído pela Voz e tomo como traço metodológico os estudos autobiográficos (PASSEGI, 2017), seus desdobramentos relacionados à formação do sujeito (JOSSO, 2004), bem como estudos sobre Memória (HALBWACHS, 1990) e Poéticas Orais (ZUMTHOR, 1997), o Homem e a percepção da vida (MERLEAU-PONTY, 1999), dentre outros. Então, eu enquanto homem afro religioso-educador-pesquisador, nas páginas a seguir, vislumbro, por meio da escrita, prenunciar tais vozes primeiras, ecos ancestres, de mulheres, que me perfazem e constituem o tecido da vida que se imbrica e destraça nessas linhas, no corpo que sobre ela se deita corpo-escrita.
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