CHAMADA PARA SUBMISSÃO "Benedicto Monteiro: romance, poesia, resistência e identidades amazônicas"

06/07/2024

Benedicto Monteiro: romance, poesia, resistência e identidades amazônicas - Editores Responsáveis: Paulo Nunes, Marcia Daniele Lobato, Josebel Fares

“Agora nós vamos pra luta,/ A terra que é nossa ocupar, / A terra é de quem trabalha, /A História não falha, /Nós vamos ganhar.

 Já chega de exploração,/ Já chega de tanto sofrer,/ Ou morre jogado no eito / Ou leva no peito / O jeito é vencer.

Já chega de tanta promessa, /Já chega de tanto esperar, /A terra na raça ou na garra.... /Na lei ou na marra...

Benedicto Wilfredo Monteiro (1924/ ), nascido em Alenquer, Pará, Amazônia, foi homem de variados ofícios, advogado, promotor de justiça, secretário de Estado, político, militante pela reforma agrária, Benedicto se destacou como escritor de poemas, contos e romances, entre outros. Bacharel em Ciências Jurídicas pela antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, pertenceu a várias entidades literárias, como a Academia Paraense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Autor da tetralogia do romance amazônico, composta por VerdeVagomundo, O Minossauro, A Terceira Margem e Aquele Um. Estudado no Brasil e no exterior, sua obra literária é reconhecida como um exemplar da ficção contextual amazônica e que faz jus a um exímio artista da palavra.  Benedicto Monteiro foi publicado por diversas editoras brasileiras, hoje tem seu trabalho reeditado pela Imprensa Oficial do Pará/Editora Pública Dalcídio Jurandir. Em 2024, comemoramos o centenário do autor alenquerense, o que, além da qualidade estético-social de seu trabalho, justifica este dossiê  Por isto, a Sentidos da Cultura convida pesquisadores e pesquisadoras a contribuir com suas produções ensaísticas sobre a  obra do ‘pai’ de Miguel dos Santos Prazeres, o ‘cabra da peste’

PRAZO PARA SUBMISSÃO: 01/06/2024 a 30/08/2024