TEMPOS QUE AGONIZAM: UM ESTUDO SOBRE A QUESTÃO DO TEMPO EM OS SINOS DA AGONIA, DE AUTRAN DOURADO

Autores

  • Taís Salbé Carvalho ru-98@hotmail.com
    UFPA

Palavras-chave:

Tempo. Escuta Crítica. Os sinos da agonia.

Resumo

O presente artigo aborda a questão do tempo em Os sinos da agonia, de Autran Dourado, tendo como diálogo teórico os pensamentos de Benedito Nunes, Manuel Antônio de Castro, Mikhail Bakhtin e Martin Heidegger acerca dessa questão. Nesse trabalho de interpretação, acreditamos ser importante fazer um exercício de escuta crítica do que vem a ser o tempo como questão, propondo uma reflexão sobre esse tema na construção narrativa de Dourado, na qual percebemos que o autor lança mão da metáfora das dobras dos sinos, que tocam durante todo o enredo, para fazer vigorar o tempo da narrativa, em um jogo dialético entre passado, presente e futuro, com o intuito de dissolver as divisões do tempo.

Downloads

Publicado

04/04/2017
Métricas
  • Visualizações do Artigo 196
  • PDF downloads: 432

Edição

Seção

Artigos