MORTALIDADE MATERNA: DISTRIBUIÇÃO E CAUSAS NO ESTADO DO PARÁ ENTRE OS ANOS 2012 A 2016.

Autores

  • yuka tsuchiyama yuka425ts@gmail.com
    universidade federal do pará https://orcid.org/0000-0003-3400-2955
  • Priscilla da Costa Botelho priscilla.botelho20@gmail.com
    Universidade Federal do Pará
  • Bárbara Katharine Barbosa de Miranda barbarakth@gmail.com
    Universidade Federal do Pará
  • Marilia Gabriela Queiroz da Luz gabrielaqueiroz@yahoo.com.br
    Comitê de mortalidade materna; Universidade Federal do Pará
  • Adriana Pimentel Veras adrianaveras34@yahoo.com.br
    Universidade Estadual do Pará; Secretaria Executiva de Saúde Publica

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico e as causas da mortalidade materna no Estado do Pará entre os anos 2012 a 2016. Métodos: Estudo descritivo, analítico, observacional e retrospectivo, realizado a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará. Foi realizado o cálculo da Razão de mortalidade materna (RMM) bruta, por ano, município de residência e ocorrência. Além disso, foi calculada a razão de mortalidade específica relacionada às causas e relacionada às variáveis: faixa etária, escolaridade, cor/raça e estado civil. Os dados foram analisados pelo Qui-quadrado. Resultados: A amostra compreendeu 581 óbitos maternos notificados nesse período. A RMM foi de 88,77. As causas obstétricas predominaram com a hipertensão (n=135), hemorragia (n=78) e infecção (n=38). A RMM de residência foi maior no Nordeste paraense (22,50) e Região Metropolitana de Belém (20,51). A de ocorrência foi maior na Região Metropolitana de Belém (36,18). Os óbitos ocorreram com maior frequência em mulheres entre 20-24 anos (n=154), pardas (n=448), com 8 a 11 anos de estudo (n=217), união consensual (n=215) ou solteiras (n=211), durante o puerpério (até 42 dias) e com assistência médica (95%). Conclusão: Mulheres jovens, com ensino fundamental ou médio completo, solteiras ou em união consensual, pardas e que recebem assistência médica possuem maior risco de obito materno no estado do Pará. Os transtornos hipertensivos são a principal causa de morte materna.

Biografia do Autor

yuka tsuchiyama, universidade federal do pará

Médica, formada pela Universidade Federal do Pará.

Priscilla da Costa Botelho, Universidade Federal do Pará

médica formada pela UFPA

Bárbara Katharine Barbosa de Miranda, Universidade Federal do Pará

médica formada pela UFPA

Marilia Gabriela Queiroz da Luz, Comitê de mortalidade materna; Universidade Federal do Pará

mestre em cirurgia experimental pela Universidade Estadual do Pará; é médica ginecologista obstetra; é presidente do comitê de mortalidade materna; gerente da maternidade e responsável pela assistência às mulheres com doença trofoblástica gestacional; é professora assistente na UFPA e no Centro Universitário do Pará

Adriana Pimentel Veras, Universidade Estadual do Pará; Secretaria Executiva de Saúde Publica

graduação em enfermagem pela Universidade Estadual do Pará; é técnica do departamento de vigilância em saúde da Secretaria Executiva de Saúde Publica.

 

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15.08.2019
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